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Verdadeira Essência

  • Akasuma Lean Vicci
  • 28 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura


Humanos, raça sucumbida a uma maldição cujos efeitos pairam desde os primórdios de sua existência. Tal mal é esse que corrompe até o mais puro deles em momentos de fraquezas ou desespero. Quem de vós, por algum motivo, não sucumbiu ao egoísmo sequer uma única e mísera vez?


Ser um Humano não significa muito; pois qual o intuito de ser chamado de ser racional e evoluído uma vez que se entregam a tal mal tão rapidamente? Isso não é uma coisa muito difícil de ser respondida. Vocês gostam quando tem poder em mãos, seja qual for ele. Adoram ser temidos e venerados por aqueles que consideram inferiores. De acordo com a lei da natureza o primeiro sopro de vida causa uma desigualdade entre vocês, mas a morte, o último e mais doloroso ar já sentido tem o papel de igualá-los. Assim, a balança da vida e da morte entra em equilíbrio novamente. É apenas nesse ponto que percebem quem realmente foram durante vossa caminhada passageira nesse plano terreno. Tomando consciência de que em um ponto distante entregam-se a essa maldição que está cravado em vosso gene. O humano foi e sempre será uma faca de dois gumes na criação, onde nunca saberemos para qual extremidade ele irá inclinar-se. De um lado o ser natural, o que foi originado para realmente existir e do outro o ser humano corrompido. O erro que nunca deveria existir.


Qual autoridade tenho para falar tais coisas sobre vocês Humanos? Toda! Pois sou um deus. E como tal sou conhecedor dos fatos. Dentre as vastas mitologias e crenças que existem, vários são os relatos de cansadas vezes onde os seres superiores quiseram desistir de vós. E mais uma vez devido a essa maldição. Se bem que... vocês já estão fazendo isso sozinhos. Desistindo de suas próprias vidas, será que por que estão insatisfeitos com o transcorrer dela? Também, mas o maior autor de tal ação é mais uma vez o egoísmo.


Enfim, generalizar algo não é a maneira correta de chamar atenção, logicamente, existem almas que salvam-se e conseguem interromper o ciclo temporal ao qual estão sucumbidos. Uma fagulha distinta em meio ao vasto fogarel. Uma espécie de brasa que vale a pena ser mantida. Tais pessoas que em um determinado ponto se entregaram de corpo e alma para mostrar que não irão corromper-se igualmente aos outros.


Não importa que tipo de humanos vocês são, somente na hora da morte que descobrem vossas verdadeiras naturezas, a verdadeira razão de vossa existência. Mas, para seres tão imprevisíveis como vocês, nem os seus superiores conseguem calcular quando causaram um colapso na linha temporal em que estão expostos. Não sei bem se isso é um ponto forte ou fraco. Porém, essa imprevisibilidade tem sido um ponto forte em fazer voltarmos atrás em nossas escolhas. Todo esse discurso até aqui, mas, continuam sem entender o porquê dele, certo? Pois bem, estamos pensando sim em acabar com vocês. E desta vez é pra valer. A maioria passa toda a vossa vida atrás de descobrirem o que e para que existem, procurando as respostas em locais onde não vos dizem respeito. Ser Humano é acima de tudo estar entregue ao erro, mas, além disso, é saber sair dele. Foi para isso que foram criados. Errar, mas aprender com o erro. E não o oposto.


Então o futuro só a vós pertence agora. Está ele em suas mãos. Mas posso até dar uma dica: Ao procurar sua essência não busque em meio ao erro cometido antes, procure nos pequenos acertos e nas pequenas coisas que o cercam. Não há coisa mais bela do que encontrar-se perdido no olhar de alguém; gesto simples, porém poderoso e que jamais sucumbirá ao egoísmo. Por que disso? Os olhos são chamados de janelas da alma e somente eles estão isentos de tal mal. Se querem vossas vidas ressarcidas novamente, procurarem nos portões das almas. Pois, deuses não tem pena de seres egoístas.

 
 
 

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© 2015 por Maurício Rosendo Leandro dos Santos.

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